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Acupuntura – Você já experimentou

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Última atualização em 29 de julho de 2021

Hoje até alguns tipos de anestesia são feitos por acupuntura, técnica surgida na China há pelo menos 5 mil anos

Surgida na China há pelo menos 5 mil anos, só a partir do fim do século 20 foi aceita e incorporada ao arsenal terapêutico da medicina do Ocidente.

Os avanços das investigações sobre o sistema nervoso trouxeram a comprovação científica esperada e afastaram muitas das desconfianças que rondavam a terapia.

Isso porque a medicina tradicional chinesa, da qual a acupuntura é uma das ferramentas, entende que há uma energia que dá vida a todos os seres e que, no corpo humano, circula por “14 canais” superficiais principais, denominados meridianos.

Quando esse fluxo de energia é quebrado por conflitos emocionais, má alimentação e outras dificuldades, surge a doença. Para a medicina chinesa, o equilíbrio é restaurado pela inserção de agulhas em pontos sobre a pele, centenas deles, em pontos e com efeitos específicos.

“Estudos em pessoas e animais mostram que o estímulo por acupuntura pode ativar importantes centros nervosos e glandulares. Isso resulta em melhora do fluxo sanguíneo e também a estimulação da função imunológica”, explica Dr. Ruy Tanigawa, do Instituto Tanigawa.

Essa ação explica os efeitos analgésicos, antiinflamatórios, antidepressivos e outros tantos provocados pela ação da agulha.

A acupuntura é capaz de tratar 461 doenças. A maioria delas é relacionada ao sistema nervoso, aos aparelhos digestivo e geniturinário, e aos sistemas muscular e ósseo, além da pele.

Como a acupuntura não resolve, por si, todos os males, o casamento entre a medicina oriental e ocidental é apontado como opção para se obter melhores recursos diagnósticos e de tratamento.

Quando o problema já se instalou há algum tempo, tornando-se crônico, é indicada como coadjuvante do tratamento com remédios e pode contribuir para a redução da quantidade ingerida.

A acupuntura não atua como um medicamento que age sobre a doença, mas cuida do paciente como um todo, buscando harmonizar a sua energia. Assim, dois pacientes com a mesma queixa podem reagir de forma diferente ao tratamento.

Ela é eficaz também para ajudar o organismo a combater o estresse, o grande vilão da sociedade moderna. É capaz de evitar que se instalem o desequilíbrio emocional e as doenças decorrentes, como insônia, gastrites, hipertensão arterial, tensões musculares e bruxismo, entre outras. Também é bastante eficaz na forma leve de depressão, atuando como coadjuvante nas formas moderadas e graves. É experimentar para ver.

No combate aos efeitos colaterais da quimio e radio

A acupuntura não cura o câncer, mas pode melhorar a qualidade de vida do paciente.

Ela pode aliviar dores, reduzindo a depressão e a ansiedade e proporcionando melhor qualidade do sono.  Tem ação efetiva também na redução dos efeitos colaterais da quimio e radioterapia – enjoos, vômitos e outros distúrbios gastrointestinais – além de restaurar a imunidade física, prevenindo infecções leves, gripes e resfriados.

Nos casos de leucemias e linfomas, antes de aplicar a técnica é preciso avaliar a quantidade de plaquetas presentes no sangue do paciente, para que não ocorram sangramentos.

Também pode ser utilizada como:

  • Analgésica
  • Dor de qualquer origem
  • Antiinflamatória
  • Artrite e traumatismo
  • Relaxante muscular
  • Contratura muscular, torcicolo
  • Ansiolítica
  • Insônia, estresse, ansiedade, irritabilidade
  • Antidepressiva (leve)
  • Angústia, depressão, irritabilidade
  • Broncodilatadora
  • Asma, enfisema, bronquite
  • Vasodilatadora
  • Anomalias circulatórias, AVC e angina de peito
  • Cicatrizante
  • Escaras, acne, incisões cirúrgicas
  • Imunidade
  • Rinite, alergia, asma

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