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Durante a pandemia os tratamentos onco-hematológicos não podem ser adiados, alerta especialista
Profissionais da Unidade de Hematologia e Transplante de Medula Óssea do Hospital permanecem com a assistência normalizada
O cenário de pandemia causado pelo covid-19 fez com que várias instituições de saúde revisassem fluxos e protocolos para minimizar a proliferação do vírus dentro de hospitais e entre a população. Houve ações de restrição de acompanhantes e visitantes, remarcação de consultas e cirurgias eletivas e a suspensão de procedimentos que podem aguardar em segurança. O objetivo é proteger os profissionais da saúde e os pacientes que passam por tratamentos e que estejam com a imunidade comprometida.
O médico hematologista e coordenador da Unidade de Transplante de Medula Óssea do IBCC Oncologia, Dr. Roberto Luiz da Silva, destaca que alguns tratamentos como os oncológicos e os onco-hematológicos, não podem ser adiados. “Adiar o tratamento e os procedimentos relacionados à essas doenças pode prejudicar sobremaneira o sucesso nos resultados dos desfechos clínicos”, ressalta.
Em recentes posicionamentos, tanto a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) quanto a Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea(SBTMO) reforçaram a necessidade de manutenção das quimioterapias, cirurgias, radioterapias, dentre outros procedimentos, a fim de dar continuidade ao tratamento do paciente, que na maioria das vezes, requer agilidade.
No IBCC Oncologia após a formação do Comitê de Enfrentamento do Coronavírus do Hospital, houve o entendimento de que seria essencial que se redobrasse os cuidados com a área de onco-hematologia.
“Por isso adaptamos as restrições para a realidade da especialidade para proteger o paciente que, naturalmente, já requer cuidados especiais. Quem passa pelo transplante de medula necessita de uma unidade com isolamento permanente, apartamentos com filtro de ar de alta eficiência e pressão positiva, a chamada HEPA que em inglês é descrita como High Efficiency Particulate Arrestance, tecnologia usada na separação de partículas, profissionais treinados para manipular o paciente imunossuprimido grave de maneira segura, para proteger e prevenir que ele adquira infecções comuns de terceiros e com a pandemia redobramos esses cuidados”, complementa o médico.
Fonte: IBCC Oncologia