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Pacientes com leucemia linfoblástica aguda podem realizar o exame de avaliação da Doença Residual Mínima em laboratórios brasileiros certificados

Projeto visa  padronizar e trazer as melhores práticas para o exame citometria de fluxo para Doença Residual Mínima (DRM) em LLA por meio do método método Euroflow

O Projeto DRM-LLAb teve início em agosto de 2019, com o propósito de promover as melhores práticas de avaliação da DRM e contou com 21 laboratórios de citometria de fluxo que assistem aos centros de transplante de medula óssea nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. 11 laboratórios receberam o certificado atestando a qualificação para a realização do exame. Dentre eles, estão as unidades Delboni de São Paulo e Rio de Janeiro e o Laboratório Médico Santa Luzia.

O projeto tem a coordenação da hematologista especialista em citometria de fluxo, Maura R. Valério Ikoma-Colturato, do presidente da SBTMO, Nelson Hamerschlack, e da hematologista e membro da Sociedade, Belinda P. Simões

Segundo a SBTMO, os primeiros 11 laboratórios certificados demonstraram rigor técnico na aplicação do protocolo Euroflow para avaliação da DRM-LLAb, conseguindo ótimo desempenho e comparabilidade de resultados entre si. Um resultado que demonstra que a padronização multicêntrica é possível.

O protocolo Euroflow aumenta a acurácia do teste, que tem uma sensibilidade maior de identificação de células doentes em pacientes com LLAb e ao padronizar o exame, o protocolo de acompanhamento do paciente melhora muito.

Por exemplo, o resultado pode determinar, especialmente em crianças, se o paciente vai ou não precisar de um transplante de medula óssea (TMO). Às vezes, um paciente com bom prognóstico pode apresentar no exame uma célula doente entre milhões e isso define o tratamento”, explica Monika Conchon, head de onco-hematologia da GeneOne, braço de genômica da Dasa.

O avanço nesse exame pode ajudar a decidir, por exemplo, entre levar um paciente para o transplante de medula óssea ou não.

 

Fonte: Ideal H+K Strategies

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