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Anvisa aprova segundo produto para terapia gênica CAR-T Cell contra o câncer no Brasil
Produto é indicado para o tratamento de pacientes adultos com mieloma múltiplo, que atinge as células da medula óssea chamadas de plasmócitos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta sexta-feira (1º) o registro de um segundo produto para terapia gênica CAR-T Cell de combate ao câncer.
O primeiro, aprovado em 23 de fevereiro, é o Kymriah (tisagenlecleucel), da empresa Novartis Biociências, e é utilizado para terapia avançada de câncer hematológico, que é originado nas células sanguíneas.
Nesta sexta-feira, a reguladora autorizou o Carvykti (ciltacabtageno autoleucel), da empresa Janssen-Cilag Farmacêutica, indicado para o tratamento de pacientes adultos com mieloma múltiplo. Segundo o hospital A.C.Camargo, esse é um câncer das células da medula óssea chamadas de plasmócitos, responsáveis pela produção de anticorpos que combatem vírus e bactérias.
A terapia gênica é recomendada apenas para pessoas com câncer recorrente e resistente a pelo menos três terapias anteriores. A Anvisa informa que uma “série de novos medicamentos para o tratamento do mieloma múltiplo nos últimos anos foram aprovados no Brasil e no mundo”.
“No entanto, opções terapêuticas são inexistentes ou limitadas para os pacientes que não responderam ao tratamento com três classes de medicamentos (agentes imunomoduladores, inibidores de proteassoma e anticorpos monoclonais) e cuja doença voltou e já não responde aos tratamentos disponíveis”, complementa.
Entenda como funciona a técnica
A terapia gênica é chamada de CAR-T. No tratamento, as células T do paciente, que funcionam como “soldados” do sistema imunológico, são extraídas do sangue. São modificadas geneticamente para reconhecer o câncer e, depois, destruí-lo. Elas são redesenhadas em laboratório e depois devolvidas à corrente sanguínea. Em resumo: as próprias células do paciente são “treinadas” para combater o câncer.
O ataque é contínuo e específico e, na maioria das vezes, basta uma única dose
Fonte: G1