No CAR-T CELL, uma terapia inovadora e revolucionária no cenário da Onco-Hematologia, as próprias células de defesa do paciente (linfócitos T) são modificadas em laboratório para reconhecer e atacar o câncer.
Passo a passo:
- Coleta de sangue do paciente no hospital.
- Envio das amostras de sangue para uma das unidades de
produção, no Brasil ou fora do país. - No laboratório, o sangue passa por um processo conhecido como leucaférese, para isolar somente os linfócitos T (células de defesa).
- As células T são modificadas geneticamente, transformando-se em CAR-T.
- Congelamento das células CAR-T.
- Médico analisa os resultados dos testes de qualidade e autoriza a infusão no paciente.
- Paciente retorna ao hospital para receber a terapia celular.
- Após algumas semanas em internação para observação, o paciente já pode voltar para casa.
Fonte: Instituto Butantã
Quem pode utilizar:
Atualmente, as indicações aprovadas no Brasil são para pacientes com linfoma difuso de grandes células B, leucemia linfoblástica aguda, linfoma folicular e mieloma múltiplo quando acontece retorno da doença ou quando há resistência ao tratamento.
Importante também ressaltar que esse tratamento só é oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de pesquisas clinica.
Efeitos adversos:
No CAR-T Cell é possível que após a realização do procedimento o paciente tenha um acúmulo de citocinas, ou seja, uma resposta inflamatória no organismo. Entre os possíveis sintomas estão febre e diminuição da pressão arterial.
Já no TMO, geralmente os efeitos acontecem com maior intensidade quando o transplante é feito a partir das células-tronco de um doador. São eles:
- Febre
- Alterações na pele
- Problemas intestinais
- Falta de ar
- Feridas na boca
- Alterações na visão
Fontes: Instituto Butantã e Ministério da Saúde

