Em ‘Vale tudo’, Afonso vai ter leucemia mieloide; entenda a doença

Trama da versão de Manuela Dias é inédita

Afonso, interpretado por Humberto Carrão na versão 2025 de “Vale tudo”, escrita por Manuela Dias, será diagnosticado com leucemia mieloide. Segundo a jornalista Carla Bittencourt, do portal Leo Dias, o filho de Odete Roitman (Débora Bloch) recebe a notícia no fim de agosto, numa trama inédita, e com isso vai precisar de um doador para sobreviver. Esta história não constava na versão original escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères.

Ainda segundo a jornalista, Heleninha (Paolla Oliveira) tenta ser doadora, mas exames mostrarão incompatibilidade. Celina (Malu Galli) lembra, então, que Leonardo (Guilherme Magon) tinha o mesmo sangue de Afonso, mas está morto. Pelo menos, é o que todo mundo pensa. A família não sabe que ele está vivo —e este é o grande segredo de Odete. A vilã chega até a mandar um enfermeiro para colher o sangue do filho. E se ele for um possível doador, terá que tomar uma decisão: contar ou não para família que Leonardo nunca morreu?

O que é leucemia mieloide?

A leucemia mieloide é um tipo de câncer que afeta a medula óssea, onde é produzido o sangue. Pode ser do tipo crônica ou aguda. Segundo a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), pessoas com leucemia mieloide crônica “apresentam uma superprodução de glóbulos brancos e normalmente têm uma evolução lenta no crescimento das células doentes ao longo do tempo. Isso pode causar anemia, fadiga, infecções, sangramentos e outros problemas. Mas alguns pacientes são completamente assintomáticos e a doença é descoberta em um exame comum de sangue”, diz a associação.

Já o tipo agudo da doença, segundo a Abrale, tem progressão mais rápida, com o aparecimento de hematomas, fraqueza, palidez e sangramentos entre os principais sintomas.

O primeiro caso tem tratamento feito com medicação que controla o crescimento das células doentes. O segundo pode ser feito com quimioterapia e até transplante de medula óssea.

Fonte: O Globo