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#HEMO2025: Desafios atuais do transplante de medula óssea no Brasil

Equipe de políticas públicas da Abrale e ABHH entregam documento ao Diretor da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer do Ministério da Saúde, Dr. José Barreto, com propostas de prioridades para atuação urgente

TMO no HEMO

No segundo dia do Hemo 2025, maior Congresso de Hematologia da América Latina, a Abrale contribuiu com a discussão “TMO no Brasil: um chamado à ação”, organizada pela ABHH e Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO).

Esta ainda é uma das principais estratégias terapêuticas para diversos tipos de cânceres hematológicos, como leucemias, linfomas e mieloma múltiplo, além de outras doenças do sangue. Mas, apesar dos avanços científicos e do reconhecimento do Brasil como referência na área, o país ainda enfrenta importantes desafios para garantir o acesso equitativo e o sucesso dos transplantes.

“As discrepâncias regionais no setor de TMO são gritantes. Há baixo número de leitos e 39% dos transplantes estão localizados somente em São Paulo. Falta também um sistema nacional de dados do TMO e uma integração com a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer. Esperamos o comprometimento dos três níveis de governo para a ampliação do procedimento no país. O Ministério da Saúde precisa coordenar essa política”, disse Luana Lima, gerente de Políticas Públicas e Advocacy da Abrale.

Para o Prof. Dr. Cármino de Souza, diretor científico da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), a articulação entre médicos, sociedade e governantes é essencial na busca por melhorias neste cenário.

“De modo geral, o SUS oferece a cobertura dos procedimentos essenciais. Ele oferece muita coisa. Mas estamos trabalhando para que nosso sistema público ofereça mais e melhor, principalmente para conseguirmos atender os pacientes com equidade”, falou.

A Abrale e a ABHH entregaram ao Dr. José Barreto, diretor do Departamento de Atenção ao Câncer do Ministério da Saúde, um documento colaborativo, feito com a SBTMO e a Associação da Medula Óssea (AMEO), em que descreve as ações propostas pelas entidades para que ações factíveis possam ser executadas com prioridade pelo Ministério da Saúde.

Dentre as propostas está desenvolver novos centros em estados sem oferta, como Sergipe e Maranhão; criar uma política nacional de regulação de leitos coordenada pelo Sistema nacional de Transplante; e criar uma programação de formação contínua em TMO para médicos e profissionais de saúde, incluindo a importância do manejo da doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH).

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