A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) está realizando as chamadas públicas…
Abrale e parceiros pedem indicação de Coordenador Geral de Sangue e Hemoderivados
Última atualização em 5 de julho de 2021
Desde fevereiro de 2021, o Ministério da Saúde não indica um titular para chefiar a pasta
A Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE) e a Associação Brasileira de Talassemia (ABRASTA), com o apoio da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia (ABRAPHEM) e Associação Pró-Falcêmicos (APROFE) enviaram um documento solicitando que o atual Ministro da Saúde, Dr. Marcelo Queiroga, nomeie um Coordenador titular para gerenciar a Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados (CGSH).
Atualmente, o cargo está sendo ocupado por Fabiano Romanholo Ferreira, substituto do Coordenador-Geral. Entretanto, sabemos que é fundamental que seja indicado um titular ao cargo, o qual gerenciará o Sistema Nacional de Sangue e Hemoderivados, bem como a Hemorrede.
A cadeira não pode ficar vazia
Sugerimos que frente à vacância, a cadeira seja temporariamente ocupada pela Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), presidida pelo Dr. Dante Mário Langhi Júnior e Dr. José Francisco Comenalli Marques Júnior (vice-presidente).
Responsabilidades da CGSH
O Ministério da Saúde é o órgão federal responsável pelo Programa Nacional de Atenção às Pessoas com Hemofilia e outras Doenças Hemorrágicas Hereditárias no Brasil. Entre suas atribuições está a formulação de políticas públicas para atenção aos pacientes com coagulopatias hereditárias, além da responsabilidade pela aquisição centralizada dos medicamentos hemoderivados para o tratamento dessas doenças.
Os estoques, que, normalmente, já não atingiam a quantidade necessária de sangue, estão enfrentando uma dificuldade ainda maior durante a pandemia do novo coronavírus. Porque à quarentena e o medo de ir até um hospital, as pessoas estão realizando menos doações. Porém, a necessidade da demanda por transfusão de sangue e hemoderivados continua.
A pandemia parou o mundo. Mas a esperança não pode parar. Doe sangue, salve vidas!
Essa é uma situação muito preocupante. Por isso, a Abrale e Abrasta lançam a campanha A pandemia parou o mundo. Mas a esperança não pode parar. Doe Sangue. Salve Vidas! O Ministério da Saúde precisa tratar o sangue do Brasil com seriedade e respeito.
A pandemia da COVID-19 continua causando importantes impactos em todo o mundo. No Brasil, o sistema de saúde vem sofrendo com a falta de leitos para atender os milhares de pacientes infectados pelo novo coronavírus, além de enfrentar dificuldades para manter os agendamentos e tratamentos das demais doenças.
Pacientes com cânceres do sangue, como as leucemias agudas, e portadores da talassemia maior, tipo de anemia grave e hereditária, sentem na pele estes problemas. Afinal, eles têm as transfusões sanguíneas como parte do tratamento e os estoques de bolsas de sangue estão em escassez nos hemocentros de diversas regiões do país.