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Abrale visita casa de apoio ao paciente da Associação de Medula Óssea (AMEO)
No dia 01/11, a Abrale por meio de sua equipe de Políticas Públicas, Luana Lima e Tábata Oliveira, realizou visita a nova casa de apoio para transplantados da Associação de Medula Óssea (AMEO). A equipe foi recepcionada pela Dra. Carmen Vergueiro, fundadora da AMEO, e Wagner Fernandes.
A casa faz parte do projeto em parceria com o Hospital das Clínicas (HC), e tem por objetivo promover apoio aos pacientes transplantados pelo SUS, promovendo altas precoces visando uma ocupação mais eficiente dos leitos hospitalares e diminuição da fila de espera por leitos de transplante de medula autólogo.
Para o desenvolvimento do projeto, a associação propôs a utilização de uma casa próxima ao Hospital das Clínicas, que permite que o paciente permaneça no hospital pelo período obrigatório de 7 dias após transplante de medula e, posteriormente, realize o acompanhamento ambulatórial diário na casa de apoio. A casa possui em média 10 quartos que comportam o paciente e seu acompanhante. A residência é estruturada pensando nas necessidades e cuidados que o recém transplantado necessita para 100% da sua recuperação.
“Reduzir a espera na fila para transplante é vital, visto que as leucemias agudas frequentemente têm prioridade na alocação de leitos, enquanto os pacientes com linfomas e mielomas aguardam por períodos prolongados.” Dra Carmen Vergueiro
Durante a visita também foi realizada reunião para discutir as principais problemáticas que o transplante de medula óssea enfrenta no país, assim como a estruturação de ações conjuntas visando a resolução dessas problemáticas.
Durante a reunião foi destacado a urgência de abordar as dificuldades de deslocamento das pessoas para receber tratamento, pacientes que precisam se deslocar do nordeste para São Paulo para receber tratamento, incluindo a separação de suas famílias e as dificuldades financeiras com o TFD. Os desafios de parcerias com o governo e a burocracia para garantir o apoio necessário a esses pacientes foram destacados como questões cruciais.
A complexidade do processo burocrático muitas vezes retarda o acesso aos benefícios do TFD, adicionando uma carga adicional de estresse aos pacientes e suas famílias durante um momento já extremamente desafiador.