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Asciminibe para tratamento de pacientes adultos com leucemia mieloide crônica é discutido em 32º reunião técnica da COSAÚDE

A 32º Reunião Técnica promovida pela ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar, ocorrida no último dia 21 de agosto, discutiu as propostas de incorporação das seguintes tecnologias:

  • Tepotinibe – Tratamento em primeira linha do câncer de pulmão
  • Tafasitamabe – Tratamento de pacientes adultos com linfoma difuso de grandes células B 
  • Asciminibe – Tratamento de pacientes adultos com leucemia mieloide crônica 

Luana Lima, gerente de políticas públicas e advocacy da Abrale e Abrasta e membro do Cosaúde, endossou a fala e voto pela incorporação  das tecnologias. 

Na reunião técnica de análise da tecnologia Asciminibe, a Abrale, representada pela coordenadora de pesquisa Nina Melo, trouxe pontos importantes da jornada, para que os membros pudessem entender os desafios enfrentados pelos pacientes com leucemia mieloide crônica (LMC) em 2º e 3º linha de tratamento, a fim de endossar a posição favorável à incorporação do medicamento. Além de Nina, Luana Lima e Flávia Maoli do Instituto Camaleão, também fizeram contribuições.

Segundo dados coletados no período de maio até junho pelo Departamento de Pesquisa da ABRALE, no que se refere às linhas de tratamento para LMC, 36% dos pacientes ouvidos relata se sentir mais tranquilo sabendo que há outras linhas de tratamento para a doença, caso ele não obtenha resposta com o tratamento atual. 

No caso da Leucemia Mieloide Crônica, cerca de 20% dos pacientes em terceira linha de tratamento tiveram que deixar de trabalhar permanente por conta dos impactos da doença, o que evidencia as consequências sociais que a doença traz ao paciente.

A qualidade de vida proporcionada pela disponibilidade de diferentes tratamentos aos pacientes, possibilita que os impactos da doença sejam mitigados, daí a importância da incorporação de novos tratamentos que deem novas chances às pessoas que já se sentem desamparadas.

Conforme a fala de Renato Tavares da ABHH – Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular, não há no Brasil hoje nenhuma medicação aprovada para pacientes resistentes ou intolerantes aos medicamentos de 2º geração, que se encontram desassistidos na Saúde Suplementar. Renato discute que o Asciminibe tem efetividade comprovada, tendo sido aprovado por todas as agências reguladoras no mundo, inclusive a ANVISA. O paciente que não tem a oportunidade de realizar o transplante de medula óssea alogênico, fica sem opção terapêutica aceitável. Entende-se as limitações financeiras, porém é necessário olhar para o momento atual, levando em consideração a urgência da necessidade dos pacientes.

Em contribuição, Flávia Maoli, do Instituto Camaleão, apontou que para qualquer paciente com câncer, a notícia do avanço da doença é por vezes pior que o próprio diagnóstico. A Abrale continua trabalhando ativamente para que os pacientes possam ter melhores opções terapêuticas tanto no Sistema Público de Saúde (SUS) quanto na Saúde Suplementar. 

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