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Abrale e Abrasta realizam evento de Reconhecimento aos Parceiros, em São Paulo

Iniciativa objetiva promover a transparência e também o apoio às causas sociais no país

Ontem, dia 10 de abril, a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) e a Associação Brasileira de Talassemia (Abrasta) realizaram o já tradicional evento de Reconhecimento aos Parceiros, na FIESP, em São Paulo.

O encontro contou com a participação dos diferentes apoiadores de ambas as organizações, responsáveis por manter a sustentabilidade dos projetos voltados aos pacientes com cânceres do sangue, como a leucemia, linfoma e mieloma múltiplo, e também a talassemia, um tipo raro e grave de anemia.

Para Dra. Catherine Moura, médica sanitarista e CEO da Abrale e Abrasta, esta é uma oportunidade de reafirmar o compromisso com a Saúde.

“Nossa missão é possibilitar o acesso equitativo ao diagnóstico e tratamento, e somente com um trabalho em conjunto, e com o apoio de parceiros que acreditam em causas sociais, é que conseguiremos continuar impactando milhares de vidas”, disse.

Ainda na abertura do evento, aconteceu uma mesa sobre ESG no Setor da Saúde, que contou com a participação da Dra. Catherine Moura e também do Marcelo José Gonçalves, presidente da Daiichi Sankyo Brasil.

No inglês Environmental, Social and Governance e no português Governança Ambiental, Social e Corporativa, o ESG é um conjunto de padrões e boas práticas que visa definir se uma empresa é socialmente consciente, sustentável e corretamente gerenciada.

“Em 2018, quando assumi essa posição, meu desafio era ampliar o alcance das práticas sociais. Nós queremos impactar de forma positiva quem trabalha conosco, quem está ao redor e, claro, a vida dos pacientes em todo o mundo. Há dois anos, vi uma reportagem na qual mostrava que as meninas se prejudicaram mais nos estudos quando comparadas aos meninos, na época da pandemia. Isso porque tinham mais responsabilidades em casa. Então, criamos o Educa DS, um projeto de educação complementar para jovens em vulnerabilidade educacional. Nele, oferecemos reforço de português, matemática e também matérias de conhecimentos gerais e mais técnicas, já pensando no futuro profissional. Ele tem mudado a realidade de muitos e empoderado jovens, especialmente o público feminino. O trabalho realizado pela Abrale também é crucial para que possamos gerar mudanças em nossa sociedade e por isso nós valorizamos muito esse tipo de parceria”, pontua Marcelo.

Para Dra. Catherine, ainda há desafios na implementação do ESG no país, mas já é possível ver uma evolução em alguns setores.

“Antigamente, era tudo sobre a questão econômica. E isso mudou. Hoje, as organizações se apropriam das questões de sustentabilidade. É um compromisso. E também é um valor. No setor Saúde, que já vivencia o dia a dia do social, ainda estamos longe do impacto pleno. São muitos os desafios. Mas há também muitas oportunidades. As empresas têm a obrigação de incentivar as ações de impacto coletivo. O ESG é algo muito importante e há sinais muito positivos já acontecendo. Entendo que as organizações sociais, incluindo as ongs, podem ser uma alavanca para propulsar o tema e fazer acontecer”, pontuou.

A voz do paciente

Durante o Evento de Reconhecimento aos Parceiros Abrale e Abrasta, pacientes ativistas tiveram a oportunidade de compartilhar suas histórias e o impacto que ambas as causas sociais refletem em suas vidas.

Heitor William, paciente de leucemia aguda, influenciador digital e membro do Comitê de Pacientes Abrale, falou sobre a importância do cuidado mental ao longo da jornada de tratamento.

“Foi muito difícil precisar lidar com três recidivas e a Abrale me ajudou com o serviço de apoio psicológico, crucial para que eu pudesse me reerguer. Hoje, no Comitê de Pacientes, consigo também apoiar muitas pessoas que passam por histórias parecidas com as minhas. Entrei na Abrale para usar minha voz e acabei sendo acolhido”, falou.

Janaína Rosenburg Gioseffi vive com a talassemia maior desde pequena, é pesquisadora na Abrasta/Abrale, e identifica a necessidade de as empresas respeitarem a condição clínica de cada um.

“Sou uma paciente crônica e me traz muita calma e tranquilidade saber que estou em um ambiente de trabalho acolhedor e que entende as minhas necessidades enquanto paciente, quando, por exemplo, preciso me ausentar para fazer minhas transfusões sanguíneas, parte do meu tratamento”, falou.

Ainda no encontro, também foram apresentados os resultados de todas as atividades realizadas em 2023, divididas nos quatro pilares de atuação das associações: Apoio ao Paciente, Educação e Informação, Políticas Públicas e Advocay, e Pesquisa e Monitoramento de Dados.

Fonte: Comunicação Abrale

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