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Abrale reconhece seus parceiros em evento realizado na FIESP
Líderes das principais empresas de saúde participaram de discussão sobre o investimento social no Brasil
Nesta última quinta-feira, dia 23, a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) realizou o evento de Reconhecimento aos Parceiros, na FIESP, em São Paulo.
Este é sempre um momento muito especial para a organização, afinal, é com a ajuda de muitas pessoas que todo o trabalho de apoio ao paciente com câncer e doenças do sangue pode continuar acontecendo.
Para Dra. Catherine Moura, Médica Sanitarista e CEO da organização, a transparência é sempre o principal caminho.
“Além dos números alcançados ao longo de 2022, por meio de nossas ações de impacto, entendo que as organizações que fazem um trabalho transparente conseguem entregar um serviço de mais qualidade para a sociedade como um todo”, comentou.
Catherine também moderou a mesa de discussão com o tema “Investimento Social no Brasil”, que contou com a participação de Cristiane Santos, diretora de assuntos corporativos da Pfizer, Eduardo Giacomazzi, diretor titular adjunto do ComSaúde, Michelle Ehkle, global health and corporate Novartis e Milene Coelho, gerente sênior de Relações Governamentais e Advocacy na Astrazeneca.
De acordo com Cristiane, na Pfizer existe uma preocupação em mudar vidas.
“Para isso, precisamos entender onde estamos inseridos. No Brasil, temos cenários muito diferentes. Na Pfizer, temos a frente dos projetos sociais, que pensam no social e na educação das populações mais carentes, e também um trabalho forte em advocacy. Porque o que decidimos hoje, pode mudar a saúde daqui 10 anos. Em 2022, apoiamos cerca de 70 projetos, que impactaram 15 milhões de pessoas. Olhamos o macro, mas também as histórias de maneira individual. Não adianta, por exemplo, fazermos as vacinas se elas não chegam às pessoas. Saúde é um investimento e a pandemia deixou isso claro”, disse.
Para Eduardo Giacomazzi, do ComSaúde, todo investimento em saúde gera um impacto social.
“Temos ainda muita fragmentação e acho que o papel da indústria é saber fazer as escolhas certas, que atendam a sociedade, mas também, seus acionistas. No Brasil, precisamos levar muito da governança do setor privado para a área pública, para trabalharmos essas parcerias em políticas públicas de maneira mais eficiente. A palavra é colaboração. Assim teremos modelos de financiamento mais exitosos. Temos um projeto que leva autocuidado para a casa dos pacientes, e queremos enxergar a simplicidade acima da complexidade, justamente para não atrapalhar o acesso à saúde”.
Michelle Ehkle salienta que a Novartis se preocupa em medir o impacto em diversos campos de atuação.
“Temos medido o impacto do ponto de vista do que é relevante para a sociedade, no que diz respeito à saúde, à economia, ao meio ambiente. Não é só investir por investir. Quando você consegue medir, você consegue deixar mais tangíveis as ações de investimento. Hoje temos uma estrutura de saúde global, na qual elegemos que vamos também trabalhar as doenças negligenciadas. Aportamos conhecimento, pesquisa, medicamento, diagnóstico para promover saúde e apoio a estes pacientes. Além de trabalharmos com as associações, nós, como empresa, também temos atuado diretamente com este público”, explicou.
Para Milene Coelho, o trabalho colaborativo é o que fará a diferença no âmbito social.
“Quando falamos em colaboração, o que fizemos com a vacina, por exemplo, deu a oportunidade de estarmos aqui sem máscara, com saúde. O trabalho em conjunto entre indústria e associações tirou o medo das vacinas. Esse é nosso propósito e, na Astrazeneca, esse pensamento é muito forte”.
No evento, também foi realizada uma homenagem à Merula Steagall, fundadora da Abrale. Daniel Steagall, filho de Merula, relembrou que a organização surgiu a partir do olhar de sua mãe para o paciente.
“Precisamos nos ver como um paciente e especialmente um paciente que não tem os privilégios que temos. E esse era o diferencial da minha mãe. Porque ela era paciente e entendia as questões de cada uma dessas pessoas. Ela não se conformava que os demais não pudessem ter o mesmo que ela tinha. Por isso, criou a Abrale e ajudou tantos”.
Fonte: Comunicação Abrale