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Conhecer a base Molecular do Câncer abre a porta para a esperança

(Informação concedida pela entidade que a assina) 

“O Dr. Pier Paolo Pandolfi, Diretor do BIMDCC e professor de Medicina e Patologia em Harvard, abre portas para a esperança na investigação e tratamento do câncer.

O Dr. Pier Paolo Pandolfi esteve em Madri na conferência de encerramento do Mestrado de OncologiaMolecular MOM. O Dr. Pandolfi pertence ao Comitê de Direção do MOM e ministra suas aulas neste programa, juntamente com outros quatro professores de Harvard que ele mesmo incorporou ao corpo docente deste Mestrado que conta com mais de 100 professores.

O Dr. Pandolfi falou da importância do conhecimento molecular da enfermidade e como, através deste conhecimento, ele mesmo em 1991 contribuiu para identificar a causa e o tratamento eficaz para umaleucemia (APL), até então mortal. Seguindo o exemplo desta leucemia, cuja a cura ele contribuiu de forma decisiva, o Dr. Pandolfi ressaltou a importância de seguir investindo em recursos para a investigação e formação de oncologistas e especialistas relacionados com a enfermidade do câncer.

“Nos últimos 20 anos, os avanços no âmbito da Oncologia Molecular têm sido vertiginosos”, disse o especialista. Hoje sabemos por que o sistema imunológico não reconhece o tumor como um agressor e não se defende contra ele e temos aprendido a ativar o sistema imunológico do próprio paciente para que combata certos tipos de câncer. “Podemos falar já de uma inovadora abordagem terapêutica dentro da Oncologia: a imuno-oncologia”, salientou. “E mais ainda, em nosso centro estamos desenvolvendo vacinas contra certos tumores. Os testes clínicos destas em tumores, como mielomamúltiplo ou leucemia mielóide aguda estão dando resultados muito esperançosos, pois temos constatado 70% de remissão destas patologias. Agora, vamos extrapolar a estratégia para tumores sólidos, como pâncreas”, declarou Pandolfi. “Não há dúvida de que a melhor forma de combater com o próprio sistema imunológico é vacinar contra o agressor e, justamente isso é o que estamos fazendo em nosso centro, de novo graças aos conhecimentos celulares e moleculares que temos hoje”. O pesquisador especialista alertou sobre a frustração que é administrar terapias ineficazes para os pacientes oncológicos, que além de não atacar o tumor provocam devastadores efeitos secundários. Para evitar que isso ocorra e para poder desenvolver uma terapia oncológica personalizada, antes de chegar ao leito do paciente, a equipe de Pandolfi ensaia as estratégias terapêuticas em um hospital de ratos: no “Moshospital” (Mouse Hospital), equipado com a mesma tecnologia que um hospital para seres humanos, se reproduz exatamente o mesmo tumor do paciente em um rato geneticamente modificado e ensaiam nos ratos as diferentes terapias escolhendo aquela que pode ser eficaz para transferi-la ao paciente. Esta estratégia é denominada pelo Dr. Pandolfi de testes clínicos. O especialista mostrou a eficácia desta abordagem no tratamento do câncer de próstata, indicando como os testes clínicos que seu grupo desenvolveu tem permitido estratificar o câncer de próstata em certos subtipos susceptíveis de serem tratados, ou não eficazmente, com as ferramentas terapêuticas disponíveis.

O professor de Harvard abriu uma porta de esperança aos pacientes oncológicos, os testes clínicos no Moshospital, junto com as vacinas contra certos tumores e a estimulação do sistema imunológico são ferramentas que estão se desenvolvendo com êxito e já sendo aplicadas em pacientes que estão internados. Além disso, incentivou insistentemente a comunidade científica e os estudantes atuais e futuros do MOM para aprofundar nas bases moleculares desta enfermidade como a estratégia mais eficaz de diagnóstico e tratamento.

O Mestrado em Oncologia Molecular MOM é uma iniciativa pioneira e muito necessária na formação de médicos especialistas vinculados com a Oncologia. Ao longo da carreira de Medicina e posteriormente nos anos de especialização, não se abordam as bases moleculares da enfermidade oncológica. Dado que o câncer é uma enfermidade genética e molecular, é imprescindível conhecer suas bases moleculares para poder desenvolver uma prática clínica de excelência, para levar a cabo um diagnóstico certeiro e para transferir para os pacientes internados as novas terapias. Este é o objetivo do MOM que vem realizando com muito êxito desde 2001 e que conta já com mais de 600 formados em todo o mundo. A formação deste grupo não é somente teórica, mas também prática. Os alunos em grupos reduzidos podem realizar o estágio no Centro Nacional de Investigações Oncológicas (CNIO) acessando a tecnologia de ponta na Oncologia Molecular.” 

AGÊNCIA EFE S.A.não se responsabiliza pela informação que contém esta mensagem e não assume nenhuma responsabilidade perante terceiros sobre o seu conteudo total, estando igualmente desresponsabilizada da entidade autora do mesmo.

 

Fonte: UOL

 

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