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Drica Moraes criou relação com doador de medula: ‘A gente se fala todo dia’
Em um relato emocionante, Drica Moraes relembrou quando conheceu o homem que lhe doou a medula óssea que salvou a sua vida
A atriz, que foi diagnosticada com leucemia e fez tratamento de câncer, criou uma relação de “família” com o doador após o transplante.
“Eu amo o Adílson em um grau. A gente se fala todos os dias e ele acabou se tornando o meu 8º irmão”, disse Drica sobre o doador durante o programa “Conversa com Bial” desta madrugada, na Rede Globo.
A atriz de 51 anos foi diagnosticada com leucemia em 2010, logo após ter entrado na casa dos 40. Dos seus seis irmãos, nenhuma medula óssea era compatível com a sua para salvá-la. O transplante era a sua única esperança e, mesmo que fosse realizado, havia somente 20% de chance de sobreviver, segundo afirmou o seu médico na época.
Adílson, eletricista e morador da cidade de Presidente Prudente, realizou a doação de medula óssea por acaso. “Ele estava fazendo um trabalho na beira do rio com o chefe e avistaram uma barraca do SUS. Os dois foram conferir o que estava acontecendo e ele resolveu doar”, contou a global.
E, foi somente cinco anos após o transplante que Drica e Adílson se conheceram. “Depois de cinco anos, se você não morreu, você pode conhecer o seu doador. Então, o INCA (Instituto Nacional de Câncer) me telefonou para eu falar com o meu doador”, relatou ela.
Ambos preencheram cartas de intenção e a atriz telefonou para ele. “Não tinha roteirista para escrever esse diálogo. Eu não sabia o que dizer. O que você ia falar para uma pessoa dessas?”, exclamou.
“Eu disse: ‘Oi’, e ele respondeu: ‘Oi, filha. Você está bem?’ Eu falei: ‘Estou bem, você salvou a minha vida. Qual o seu nome? Aí desenrolou-se todo um diálogo inexplicável em um programa como esse e eu falei no final que queria conhecê-lo”.
Drica desligou o telefone e viajou no dia seguinte para vê-lo. “Chegando em Presidente Prudente, ele estava me esperando com ‘a mãozinha na grade’, detalhou a atriz. “Eu o abracei e chorei muito. O roteirista e nem o dialoguista não teriam escrito nada”.
“Ele estava acompanhado da filha e me levou para conhecer a família dele. Entramos no Chevete e fomos conversando pela estrada rodeada de mato. Foi uma coisa tão incrível”, afirmou a atriz que acabou ganhando novos familiares. “Quando a mãe dele faleceu, eu peguei o avião e fui para lá”, revelou ela, mostrando o nível de vínculo que criaram.
Recentemente, Drica pôde ser vista atuando nas séries televisivas “Sob Pressão” e “Amor e Sorte”, ambas criadas por Jorge Furtado e exibidas na Rede Globo.
Fonte: BOL