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Escritor e jornalista Artur Xexéo morre aos 69 anos. Ele foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin

Com mais de quatro décadas dedicadas ao jornalismo, Xexéo virou uma grande referência com seus comentários sobre cultura  

Artur Xexéo, jornalista e escritor brasileir, muito conhecido por seus comentários a respeito da cultura nacional e internacional, foi diagnosticado duas semanas atrás com um linfoma não-Hodgkin de células T e morreu na noite deste domingo (27). O jornalista chegou a fazer a primeira sessão de quimioterapia na quinta-feira (24) e passou mal à noite. Na sexta-feira, teve uma parada cardiorespiratória, que foi revertida, mas, em função dela, não resistiu. 

O jornalismo não foi a primeira opção de carreira de Xexéo. Ele escolheu fazer faculdade de engenharia, mas durante o curso, percebeu que aquela não era a profissão para ele. Foi aí que decidiu entrar para a área de comunicação. 

Xexéo começou no “Jornal do Brasil”, em 1978, como repórter na sucursal do Rio de Janeiro. Conheceu o jornalista Zuenir Ventura e, em 1982, foi convidado para trabalhar na revista “IstoÉ”. Em 1985, virou subeditor da Revista de Domingo, suplemento cultural do Jornal do Brasil. Nesse momento, ele desenvolveu um estilo de texto leve, que passou a ser sua marca no jornalismo. 

Em 2000, virou colunista do jornal “O Globo” e também editor do suplemento Rio Show e do Segundo Caderno. Além disso, nos últimos anos, ele era comentarista da GloboNews e, desde 2015, participava da transmissão do Oscar na TV Globo. 

Xexéo ainda ficou conhecido na rádio devido ao seu trabalho na CBN.

Fora o trabalho como jornalista, ele também se destacou pela escrita de livros e peças de teatro. Dentre seus livros mais conhecidos estão:  “Janete Clair: a usineira de sonhos”, “O torcedor acidental (crônicas)” e “Hebe, a biografia”. Um dos últimos espetáculos escritos por ele foi “Bibi, uma vida em musical”. 

Artur Xexéo deixa o marido, Paulo Severo, com quem foi casado por 30 anos, e um grande legado no jornalismo brasileiro. 

Sobre o linfoma não-Hodgkin

O linfoma acontece devido a uma mutação genética dos linfócitos, células de defesa do corpo que, em vez de realizarem suas funções normais, se tornam malignas. Com isso, perdem a capacidade de proteger o organismo e passam a se multiplicar de forma desordenada. O linfoma não-Hodgkin é um tipo desse câncer e dentro desse grupo há mais de 80 tipos de doenças.

Atualmente, a categorização mais utilizada para identificar essas doenças é a desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que considera:

  • Se o linfoma teve início em um linfócito T ou em um linfócito B
  • Como o linfoma aparece quando analisado em um microscópio
  • Presença de determinadas proteínas nas células cancerosas
  • Características cromossômicas das células do linfoma
  • Velocidade da evolução/disseminação da doença (indolente ou agressivo)

O linfoma não-Hodgkin de células T, quando surge nos gânglios ou outros órgãos linfáticos, tende a ter um uma evolução mais rápida. Por isso, considera-se que é um linfoma agressivo.

Apesar de fazerem parte do mesmo grupo de cânceres, os linfomas, na forma agressiva e  na forma indolente, são totalmente diferentes e inclusive tratadas de maneiras distintas. 

Para saber mais sobre esse assunto, acesse: Linfomas não-Hodgkin agressivos versus indolentes

 

Fonte: Comunicação Abrale

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