Atualmente, estudos se concentram em recrutar número maior de voluntários para verificar eficácia do tratamento…
“Esse ano eu completo 20 anos de transplante, é inacreditável”, diz paciente no Hemo 2025

Entre a década de 70 e 80, quando chegava ao hospital com crises de dores, Elvis Magalhães recebia soro e transfusões de sangue. Esse era o tratamento disponível para anemia falciforme em Brasília, na época.
Em 1997, foi apresentado para Elvis a possibilidade de fazer um transplante de medula óssea. O TMO, na época, não era protocolo para o tratamento de anemia falciforme.
“Em 2005, eu fiz o transplante. Esse ano completo 20 anos de transplante, é algo inacreditável”, narra Magalhães e acrescenta: “Tudo isso aconteceu quando alguém olhou com cuidado para os pacientes”.
Esse foi o depoimento dado por Magalhães durante a cerimônia de abertura do Congresso Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular (Hemo 2025), nesta quarta-feira (29/10).
Jorge Vaz, presidente do Hemo 2025, destaca que “não há ciência relevante se essa não dialogar com a realidade das pessoas. E não há inovação verdadeira se não atinge a quem dela precisa”.
O hematologista frisa que o Hemo 2025 visa aprofundar a transformação social por meio da ciência. Para ele, o evento deve ser um espaço “onde a ciência se transforma em propósito e inovação e alcance aquele que ela precisa”, comenta.

