Atualmente, estudos se concentram em recrutar número maior de voluntários para verificar eficácia do tratamento…
#Hemo2025 – A importância da comunicação no processo de incorporação de novas tecnologias no SUS

A Associação Brasileira de Câncer do Sangue (Abrale) está marcando presença no Hemo 2025, maior Congresso de Hematologia da América Latina, que acontece em São Paulo de 29 de outubro a 1 de novembro.
Luana Lima, gerente de políticas públicas da organização, participou do painel “A importância da comunicação no processo de incorporação de novas tecnologias no SUS” e falou sobre o papel estratégico da informação em Saúde.
A incorporação de novas tecnologias na área da oncologia, como medicamentos, exames e terapias, é essencial para garantir que pacientes do SUS e também usuários de planos de saúde tenham acesso a tratamentos modernos, seguros e eficazes. No entanto, para que essas inovações cheguem, de fato, à ponta do cuidado, é fundamental que o processo seja transparente, participativo e bem comunicado.
A comunicação tem papel crucial em todas as etapas da incorporação tecnológica: desde a divulgação das consultas públicas, que permitem a participação social, até a clareza nas informações sobre os resultados das avaliações e os prazos de implementação. Quando bem estruturada, ela aproxima pacientes, profissionais de saúde, gestores e sociedade civil, fortalecendo a confiança e a efetividade das políticas públicas.
Organizações como a Abrale atuam para ampliar o entendimento da população sobre esse processo, incentivando a participação informada e o diálogo entre todos os atores do sistema de saúde. Afinal, comunicar com transparência é também uma forma de garantir o direito ao acesso equitativo e à inovação no SUS.
“Não é tão fácil estar nos espaços de poder, em que as vezes a voz do paciente não tem uma vazão grande e não vai sensibilizar tanto quanto outros temas. A gente precisa ter uma comunicação própria para os gestores, para os médicos e para os parlamentares. Hoje, dentro do Congresso, temos comissões sobre o câncer, mas existe um trabalho de formiguinha, de levar a problemática”, comentou Luana.

