No dia 6 de novembro aconteceu, no Rio de Janeiro, a nona edição do Fórum…
Inibidores da tirosina quinase estão em falta em todo o Brasil
A Abrale está em contato com os órgãos responsáveis, para entender a situação
Há cerca de dois meses, a equipe de apoio jurídico da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) vem recebendo diversas reclamações sobre a falta dos inibidores da tirosina quinase (Imatinibe, Nilotinibe e Dasatinibe) nos hospitais de diferentes regiões do Brasil.
Os pacientes dizem que entram em contato com seu centro de tratamento e a resposta é que ainda não se sabe quando os medicamentos, utilizados para tratar a leucemia mieloide crônica (LMC), irão chegar. Outros hospitais conseguem realizar fornecimento fracionado de alguns comprimidos, mas não necessariamente na dosagem correta. Porém, para que os desfechos clínicos sejam satisfatórios, o paciente precisa tomar este tipo de quimioterapia oral diariamente e na dosagem prescrita pelo médico. Caso contrário, a depender do tempo em que fique sem tratar, é possível haver piora na resposta molecular.
A equipe jurídica da Abrale vem tentando contato com o Ministério da Saúde (MS), órgão responsável por enviar os inibidores da tirosina quinase aos hospitais. Mas, até o momento, não recebemos uma resposta efetiva.
Alguns pacientes começaram a relatar a normalização na entregada do Imatinibe em determinadas regiões. Porém, a falta do Dasatinibe ainda continua preocupante.
Nós continuaremos a manter contato com o MS e também com os hospitais, para que possamos adequar a entrega dos medicamentos em todo o país.
Se você é paciente de LMC e está enfrentando dificuldades no acesso ao seu tratamento, entre em contato conosco pelo [email protected],br ou (11) 3149-5190.
Fonte: Comunicação Abrale