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Menina com câncer que sonha em ser médica ganha jaleco e estetoscópio de brinquedo

Tainara tem 12 anos e faz tratamento no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba; Nesta quinta (23), Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, médicos fazem alerta sobre a importância do diagnóstico precoce da doença.

Tainara tem apenas 12 anos, mas diz estar muito decidida sobre a profissão – quer ser médica. A adolescente tem leucemia e faz tratamento no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, desde março deste ano, quando a doença foi diagnosticada já na fase aguda.

Tainara faz parte do grupo de 12 mil crianças e adolescentes com algum tipo de câncer no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Apenas no Paraná, são 400 casos.

O diagnóstico ainda no início da doença pode ser decisivo, por isso, nesta quinta-feira (23) é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil. De acordo com o INCA, se o câncer for diagnosticado a tempo, as chances de cura são de até 80%. Veja alguns sinais de alerta no fim da reportagem.

No dia a dia, as dificuldades do tratamento são superadas pela brincadeira preferida de Tainara – a de “consultar” os coleguinhas, os médicos e os funcionários da instituição.

A vontade de atuar de verdade na medicina ficou tão clara por parte de Tainara que os médicos decidiram entrar no clima da brincadeira e deram de presente um jaleco personalizado, um estetoscópio rosa de brinquedo e até um carimbo especial. Foi o que bastou para que a adolescente ficasse ainda mais feliz.

“Aqui vira a casa da gente, conhecemos todo mundo, brincamos com todo mundo e quando eu for médica vou vir trabalhar aqui”, comemorou Tainara, que mora em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba.

Por conta de uma infecção fúngica adquirida no início do tratamento, precisa passar muito tempo no hospital, segundo a oncologista pediátrica Ana Paula Pedro Bom.

 

“Ela convive muito com toda a nossa equipe e com os voluntários e acho que acabou adquirinho essa paixão pela medicina. Todos nós temos muito carinho muito grande por ela”, destacou a médica.

Como a mãe descobriu a doença

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Tainara ao lado da mãe, Juceli Aparecida Canutt da Cunha (Foto: Maria Fernanda Schneider)

No caso de Tainara, os sintomas começaram com uma canseira exagerada, explica a mãe Juceli Aparecida Canutt da Cunha.

“Ela sempre foi uma criança muito ativa e feliz e sempre apresentou problemas de saúde normais, como toda criança. E de repente começou a se sentir muito cansada. Evitava até de brincar, sair de casa e correr”. Juceli lembrou que durante esse período, a filha também começou a sentir dor nas pernas e falta de ar.

Juceli disse ainda que a doença da filha não foi diagnosticada tão tardiamente, mas ainda poderia ter sido antes.

Segundo ela, para descobrir que o caso se tratava de leucemia foi preciso passar por três instituições médicas. “Todos os sintomas dela diziam que era leucemia, mas na época eu não sabia”, argumentou a mãe.

Ainda de acordo com a oncologista Ana Paula Pedro Bom, por conta da infecção adquirida após o primeiro mês de tratamento, Tainara precisou deixar de fazer as sessões de quimioterapia e toma medicamentos específicos.

No entanto, segundo a médica, a menina está respondendo muito bem ao tratamento.

“Graças a Deus ela não tem mais a doença em atividade. Nós esperamos que, por mais que a infecção tenha atrasado a quimioterapia específica, que ela possa em breve dar continuidade e com isso tenha boas possibilidades de cura”.

Tainara se diverte no hospital (Foto: Maria Fernanda Schneider)

Tainara se diverte no hospital (Foto: Maria Fernanda Schneider)

 

Saiba quais são os sinais de alerta de câncer infantil

  • Dores nos ossos, principalmente nas pernas, com ou sem inchaço.
  • Palidez inexplicada.
  • Fraqueza constante.
  • Aumento progressivo dos gânglios linfáticos.
  • Manchas roxas e caroços pelo corpo, não relacionados a traumas.
  • Dores de cabeça, acompanhadas de vômitos.
  • Perda de peso, com aumento/inchaço na barriga.
  • Febre ou suores constantes e prolongados.
  • Distúrbios visuais e reflexos nos olhos.

 

Para saber mais sobre o câncer infantil, clique aqui.

Fonte: G1

 

 

 

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