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Menina que luta contra câncer mostra clima de Natal em hospital; assista

Lara, de 12 anos, sonha em ser jornalista e teve um dia de repórter do G1. 
Ela tem leucemia e faz tratamento no Hospital Pequeno Príncipe há 9 anos.

video lara

Ela tem 12 anos e há nove faz tratamento para combater um câncer no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Conhecida por toda a equipe como “Lara linda”, por onde passa, Lara Cristina Lang recebe o carinho dos funcionários e médicos, que acostumaram com a presença quase que diária dela no hospital por conta das sessões de quimioterapia.

Neste Natal, a menina, que tem tantos sonhos, realizou um deles – o de ser repórter por um dia. Assista ao vídeo acima.

Pelos corredores, a decoração com enfeites coloridos e mensagens especiais por todos os cantos deixa o ambiente mais descontraído e é um sinal de que o ano passou muito rápido e de que, de repente, já é Natal. Para muitos pacientes, que estão internados há anos no hospital, a data tão especial não é simplesmente mais uma, e sim época de renovar a esperança por dias melhores, de preferência, com muita saúde.

VEJA A GALERIA DE FOTOS

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Isabella tem 17 anos e diz que tenta fazer do hospital um lugar agradável para viver
(Foto: Giuliano Gomes/ PR PRESS)

 

“Eu espero que tudo se melhore em 2017, que eu consiga melhorar 100% consiga voltar a ter uma vida normal. A minha rotina aqui no Pequeno Príncipe se baseia, em além do tratamento, claro, ter bastante esperança e pensar em coisas positivas”, conta a paciente Isadora Bairros Rey, de 17 anos.

Ela conta que também fez muitas amizades no hospital. “Eu sempre vou visitá-los no quarto deles, ou eles vêm aqui. Também converso muito com as enfermeiras. Enfim, eu tento fazer daqui um lugar confortável pra eu ficar aqui”, disse.

Já é certo que a família da pequena Alice Lara, de cinco anos, vai precisar passar a noite de Natal no hospital, mas isso não é um problema, argumenta a mãe, Neide Maria Diba Vieira. Para ela, a prioridade é garantir o bem estar da filha, indiferente do lugar.

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Alice tem cinco anos e vai passar a noite de Natal no hospital (Foto: Giuliano Gomes/ PR PRESS)

 

“No começo a gente pensou que ia ser difícil, mas, depois que a gente viu a Alice tão bem, o tratamento dela dando certo e ela tão feliz, nunca reclamou, e sempre contente no hospital, pra nós vai ser o melhor Natal, mesmo aqui dentro do hospital. Eu espero que a próxima cirurgia da Alice, que vai ser no dia 2 de janeiro, que ela tenha muita sorte, que dê tudo certo e que Deus abençoe os médicos e a equipe toda que vai fazer a cirurgia. Então, tenho certeza que vai ser um ano muito bom e muito maravilhoso”, ressaltou Neide.

O tratamento e os outros sonhos de Lara

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Lara tem vários sonhos, um deles é conseguir um doador compatível de medula (Foto: Giuliano Gomes/ PR PRESS)

 

Desde que a Lara foi diagnosticada com leucemia, aos 3 anos, a rotina no hospital não é nada fácil, conta a mãe, Divone Alves Domingos. “Desde que descobrimos a doença, a gente vem tratando. E desde esse período, a leucemia foi e voltou três vezes. É muito difícil, mas a Lara é muito forte”, desabafou a mãe.

Atualmente, Lara é uma das 47 pessoas que estão na fila por um transplante de medula no Paraná. “Nós estamos com esperança de que em janeiro a gente consiga fazer. Vai ser feito por um método diferente, mas nós ainda não encontramos um doador”, explicou Divone. Em todo o país, o número de pessoas que estão na fila pelo mesmo tipo de transplante é de 1.248.

Ao G1, Lara contou sobre os outros sonhos que tem, uns mais fáceis e outros mais difíceis de conseguir. Um deles, é viajar de avião. O outro é conseguir um doador de medula compatível. “Eu sei que é bem difícil, mas eu tenho certeza que vai dar certo”, declarou.

A força diária dela reflete muito da ajuda e do companheirismo da mãe, que deixou a profissão de cabeleireira para se dedicar 24 horas em função da filha.

“Eu sou 100% mãe. Ela dorme comigo, ela acorda comigo, ela toma banho comigo. Eu sigo muito o conselho dos médicos aqui no hospital. Eles falam pra gente viver um dia de cada vez, para aproveitar o máximo de tempo com ela. É isso que eu tento fazer todos os dias”, ressalta a mãe.

A família é de São Bento do Sul, em Santa Catarina. A renda vem da ajuda do pai, que tem um disque-pizza em casa, e de doações de amigos e familiares.

Como doar medula

O número de voluntários cadastrados para doar medula óssea em todo o Paraná atualmente é de mais de 700 mil. O cadastro pode ser feito em qualquer banco de sangue. Somente na rede do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) são 22 postos.

O Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea foi criado em 1993, passando a funcionar no Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA, a partir 1998.

Para efetuar o cadastro, o candidato deverá apresentar um documento oficial de identidade com foto. O voluntário não pode ser usuário de drogas e não ter tido nenhum tipo de câncer ou doença hematológica, mesmo que já estejam curados. No momento do cadastro serão coletados de 5 ml a 10 ml de sangue. Não é necessário estar em jejum, porém, é preciso evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a coleta.

Se for verificada compatibilidade com algum paciente cadastrado o doador é, então, convocado para fazer testes confirmatórios e realizar o procedimento.

 

Fonte: G1 | Paraná

 

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