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Mieloma múltiplo: remédios poderão ser aplicados por aparelho acoplado ao corpo

mieloma

Estudos avaliam a possibilidade de, futuramente, medicamentos para mieloma múltiplo serem aplicados pelo próprio paciente, em sua casa, com a mesma eficiência que no hospital. Isso foi o que pesquisadores apresentaram no Hemo 2025.

A “Sessão VII: Mieloma Múltiplo” reuniu médicos da Itália, Colômbia e do Brasil e foi apresentado o cenário mundial de tecnologias e tratamentos para mieloma múltiplo. Vania Hungria, professora adjunta de Hematologia da FCM da Santa Casa de São Paulo, destacou que “para pacientes recidivados e refratários precisamos de novos tratamentos”.

A professora ainda acrescentou que “não basta que o paciente tenha uma resposta aos medicamentos, elas precisam ser duradouras”.

Claudio Cerchione, chefe do grupo clínico e de pesquisa em mieloma na Rede Abrangente de Cuidados e Pesquisa Oncológica da Romagna, na Itália, afirma que uma das mudanças promissoras para mieloma múltiplo é o OBI (on body-injector) para aplicação de isatuximabe. O OBI é um dispositivo que fica acoplado ao corpo e libera gradualmente os medicamentos.

Um estudo publicado no Journal of Clinical Oncology mostrou que a aplicação do isatuximabe combinado com o pomalidomida e dexametasona, por meio do OBI, não é inferior à intravenosa.

Para as pessoas com mieloma múltiplo, essa tecnologia possibilita que os medicamentos sejam aplicados em casa, o que, consequentemente, traz mais conforto. Além disso, aumenta a adesão do paciente ao tratamento.

Ao longo da sessão, porém, os palestrantes comentaram que, antes das novas tecnologias, a América Latina precisa ter acesso aos tratamentos padrões, hoje um desafio para muitos países, e ao diagnóstico precoce.

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