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Ministério troca laboratório de remédio de leucemia e preocupa especialistas

Usados no Brasil há décadas, medicamentos são produzidos nos EUA e na Alemanha. Nova medicação vem da China e foi comprada sem licitação.

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Giulianna tem 11 anos e enfrenta o câncer desde os 6. Ela tem leucemia linfóide aguda, a LLA, um tipo de câncer que ataca, principalmente, crianças e adolescentes. Giulianna toma um medicamento que tem como princípio ativo a asparaginase, essencial para conter o avanço da doença. É um remédio que tira um alimento essencial pra célula maligna, que chama asparagina. E se a célula não “comer” asparagina ela morre.

Segundo especialistas, 4.000 crianças precisam do medicamento, que não é fabricado no Brasil. Os remédios usados aqui, desde a década de 1970, são produzidos por laboratórios dos EUA e da Alemanha e têm um nível de eficácia, segundo especialistas, de até 90%. Os remédios são importados pelo governo e distribuídos aos hospitais por meio do Programa de Prevenção e Controle do Câncer do Ministério da Saúde.

Mas, neste ano, o Ministério comprou outro medicamento: a asparaginase chinesa, do laboratório Beijing SL Pharmaceutical, representado pela empresa uruguaia Xetley S.A. O órgão não fez licitação, valendo-se da lei que permite a dispensa em caso de emergência ou calamidade pública. Foi feita uma pesquisa de preços entre quatro laboratórios estrangeiros e escolhido o produto chinês, que ofereceu o menor preço. A importação do novo remédio despertou preocupação entre especialistas. Veja na reportagem do Fantástico, de Cristina Serra.

Fonte: G1

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