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Sherlock Holmes se torna inspiração para mudar a forma como enxergamos o câncer

Nova campanha da Pfizer usa literatura para mostrar que o câncer pode ser apenas um capítulo, e não o fim da história

Câncer

Uma das figuras mais emblemáticas da literatura mundial, o detetive Sherlock Holmes, acaba de receber um novo e inusitado papel: o de paciente com câncer. Mas, longe de encerrar sua trajetória, esse diagnóstico é apresentado como o início de um novo capítulo. A proposta, da farmacêutica Pfizer, faz parte de uma iniciativa global que busca mudar a forma como a sociedade encara o câncer: não como sentença, mas como parte da jornada de vida de milhões de pessoas.

A campanha A aventura do assobio imaginário é inspirada nos clássicos de Arthur Conan Doyle e convida o público a refletir: o câncer precisa ser o protagonista da vida de quem é diagnosticado? A resposta, segundo a Pfizer, é não. A história integra o movimento global “Parte da história”, que quer transformar a percepção do câncer e destacar que, com informação, tratamento e apoio adequados, a vida continua.

“Para quem vive com câncer, a doença é um capítulo relevante, mas não precisa definir toda a sua história”, afirma a diretora mundial de Política Pública da Pfizer, Isabella Grueso. “Precisamos mudar a percepção de que o diagnóstico é uma sentença de morte. Não é. É o primeiro passo para acabarmos com o estigma da doença”, completa a diretora executiva da Associação Brasileira do Câncer do Sangue (Abrale), Catherine Moura. As duas participaram, nesta quinta-feira (2/10), de um evento na livraria Book Vivant, na capital peruana, para reforçar a ideia de que a ciência é quem escreve o próximo capítulo no combate ao câncer.

Desafios

Apesar dos avanços científicos, o câncer ainda é um dos principais desafios globais de saúde pública. Segundo dados do Observatório Global do Câncer (Globocan), em 2020 foram registrados mais de 1,6 milhão de casos na América Latina e Caribe —sendo 807 mil em homens e 822 mil em mulheres. A projeção para 2025 é alarmante: 6 milhões de novos casos na região, com cerca de 785 mil mortes esperadas.

Em países de baixa e média renda, a situação é ainda mais crítica. Cerca de 75% das mortes por câncer ocorrem nessas regiões, onde o acesso a diagnóstico e tratamento é limitado.

Nos Estados Unidos, porém, os dados trazem esperança. O número de sobreviventes de câncer deve saltar de 18,1 milhões em 2022 para 26 milhões até 2040, segundo o Instituto Nacional do Câncer dos EUA — reflexo direto de avanços em prevenção, detecção precoce e terapias eficazes.

Ciência com humanidade

A iniciativa da Pfizer foca na inovação científica, na educação e no fortalecimento dos sistemas de saúde. O objetivo é garantir cuidados integrais —desde o diagnóstico até o suporte emocional— e colaborar com governos e comunidades para ampliar o acesso aos tratamentos.

Para a Pfizer, mudar a forma como falamos sobre o câncer é essencial para transformar a experiência dos pacientes. E, com a ajuda de personagens como Sherlock Holmes, essa mensagem ganha uma nova potência: mesmo diante do diagnóstico, ainda há mistérios a resolver, histórias a viver e caminhos a seguir. “Porque, afinal, o câncer pode ser parte da história, mas nunca o fim dela”, conclui Isabella Grueso.

Fonte: Correio Braziliense

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