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Adriano Massuda, secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, defende orçamento maior para o setor, em evento na Fiesp

Abrale esteve presente no encontro, por meio de sua CEO, Dra. Catherine Moura

Na última segunda-feira, 10, evento na Fiesp intitulado “Gestão da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde” contou com a participação de Adriano Massuda, secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, para discutir a garantia do acesso a cuidados médicos de qualidade a toda população, além da gestão e novos programas em Saúde.

Em sua apresentação, Massuda apontou como problemas no Brasil as desigualdades regionais e sociais e a concentração de especialistas em grandes cidades e no setor privado. Por outro lado, trouxe como oportunidades a integração da atenção primária e serviços comunitários, gestão da incorporação de novas tecnologias, transformação digital e também a contratação e remuneração estratégica de prestadores para cuidado integral.

“Precisamos revolucionar a maneira como a população acessa os serviços de saúde no Brasil. Embora o Sistema Único de Saúde (SUS) funcione bem de modo geral, persistem problemas estruturais na atenção especializada”, disse.

Atenção Especializada em Saúde

Dentre os serviços da atenção especializada estão a Política Nacional de Sangue e Hemoderivados, Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas, Sistema Nacional de Transplantes e a Política Nacional para Prevenção e Controle do Câncer. Cada um deles é de extrema importância no atendimento ao paciente oncológico.

Mas, dentre os desafios mencionados pelo secretário estão a falta de diretrizes e princípios organizativos; insuficiência e má distribuição de consultas e exames especializados; estratégia de ampliação limitada ao aumento de recurso; escassez e má formação de especialistas.

Para conseguir colocar em prática todas as estratégias necessárias, o secretário Adriano Massuda destacou que os recursos financeiros voltados à atenção especializada já estão sendo ampliados. Em 2023, cerca de R$ 2,3 bilhões foram financiados em serviços do Ministério da Saúde. Na área da Oncologia, por exemplo, foram adquiridos novos aceleradores lineares (nove unidades), utilizados no setor de radioterapia, no valor de R$ 22,7 mil.

O Secretário também informou sobre o Programa Mais Acesso a Especialistas, implantado este ano com o objetivo de ampliar e tornar mais rápido o acesso dos pacientes a consultas ambulatoriais e exames especializados, por meio de uma fila e agendamentos únicos.

“Os pacientes com cânceres e doenças do sangue passam por inúmeras dificuldades em sua jornada de cuidados de saúde, seja no diagnóstico, ao não ter acesso aos exames e especialistas no tempo oportuno, seja no tratamento, por conta da burocracia e morosidade na incorporação de novas tecnologias no SUS, além de dificuldades de acesso às terapêuticas já consolidadas e disponibilizadas. A Abrale está presente nos espaços sociais e políticos justamente para garantir que essa realidade seja transformada. Já sabemos os problemas, agora é momento de buscarmos as soluções e colocá-las em prática. Temos uma excelente oportunidade com a nova gestão comprometida e com o contexto da nova Política Nacional de Prevenção e Combate ao Câncer (Lei 14.758/23)”, enfatiza Dra. Catherine Moura, médica sanitarista e CEO da Abrale que compareceu ao evento da Fiesp e acompanhou a apresentação do Dr. Adriano Massuda da SAES/MS.

Por Tatiane Mota – Comunicação Abrale

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