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Audiência pública cria comissão pela fila zero

Comissão formada pela SBC- Sociedade Brasileira de Cancerologia, Sociedade Brasileira de Mastologia e UNACCAM-União e Apoio no Combate ao Câncer de Mama irá negociar e monitorar as filas do SUS para diagnóstico e tratamento de pacientes com câncer de mama em todo país, abrindo conversações com os poderes públicos do município, estado e união.

 

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Foto: Foto de divulgação / DINO

 

Esta foi a deliberação da audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo pela fila zero e pelo extrateto no atendimento ao câncer no país.

A audiência pública também gerou uma moção enviada ao presidente da república, governador do estado e prefeito de São Paulo.

A iniciativa foi coordenada pela Sociedade Brasileira de Cancerologia e UNACCAM e teve o apoio do deputado Luiz Carlos Gondim e de cerca de 20 ONGs que lutam pelo combate ao câncer de mama.

Segundo Nise Yamaguchi, vice-presidente da SBC, existe um gargalo no diagnóstico e também no tratamento do câncer no país. “Temos casos de pacientes que estão na fila há 11 meses para uma biopsia e outras que levaram 120 dias para o início do tratamento após o diagnóstico, descumprindo a Lei 7232, que prevê 60 dias entre o diagnóstico e o início do tratamento. Esse tempo de espera pode significar a diferença entre a vida e a morte”, denuncia a oncologista.

Uma das propostas da UNACCAM é disponibilizar agentes de saúde voluntárias, das diversas entidades apoiadoras na luta contra o câncer de mama, para orientar pacientes, diretamente na UBS, a conseguirem atendimento no complexo caminho do SUS. E procederem o gerenciamento e o monitoramento das filas.

Para Ricardo Antunes, presidente da SBC, o país investe pouco e investe mal na questão do câncer. “Políticas públicas de prevenção são falhas e o atendimento tardio um fato gravíssimo. No Brasil, 60% dos pacientes que chegam ao SUS para se tratar de um câncer, chegam nos estágios 3 e 4, causando sofrimento, aumentando o risco de morte e o desperdício de recursos públicos, pois pacientes nesses estágios custam 19 vezes mais para os cofres do governo”, alerta.

O diagnóstico tardio incide na economia de forma drástica, retirando milhares de pessoas produtivas do mercado de trabalho e gerando custos milionários para o SUS e para a Previdência Social. Em 2016, o Ministério da Saúde informa que gastou R$ 3,3 bilhões em tratamento para o câncer

A SBC- Sociedade Brasileira de Cancerologia também debateu nessa audiência o extra teto, uma revisão dos valores de hospitais e serviços oncológicos do setor público para que possam atender mesmo com valores excedentes ao teto estipulado pelo SUS. “Para casos do câncer como diagnóstico e cirurgia tem que haver verbas extrateto. Atualmente, existe uma verba média de gastos previstos para cada hospital ou serviço de saúde baseada no histórico. Essa prática leva alguns serviços de saúde a ficarem ociosos porque o teto estipulado é baixo. Assim mesmo tendo disponibilidade, não podem atender. Isso precisa ser revisto”, avalia o presidente da SBC.

“Salve-se” é o tema da campanha contra o câncer

A SBC- Sociedade Brasileira de Cancerologia lançou campanha de utilidade pública na TV Minuto do metrô de São Paulo objetivando alertar a população sobre prevenção e combate contra o câncer, uma importante questão de saúde pública. Nos próximos dias, a campanha estará nas redes de TVs.

Website do sbcancer

Fonte: Site | Terra

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