Tudo sobre o Mieloma Múltiplo:
Última atualização em 5 de novembro de 2025
QUAIS EXAMES SÃO UTILIZADOS NO DIAGNÓSTICO DO MIELOMA MÚLTIPLO?
Para os pacientes assintomáticos, muitas vezes o diagnóstico de mieloma múltiplo é realizado através de exames de rotina. O mais usual é o hemograma, conhecido como exame de sangue, pois através de seus resultados será possível ver as alterações das células.
O médico também solicitará uma biópsia da medula óssea. Para a biópsia será retirado um fragmento do osso da bacia. O fragmento será analisado em laboratório, com a finalidade de quantificar os plasmócitos presentes.
Ao desconfiar que pode ser um mieloma múltiplo, outros procedimentos indicados são a eletroforese de proteína e a imunofixação de proteína. Ambos são realizados por meio de coletas de sangue e urina, com o objetivo de encontrar a proteína M no sangue do paciente.
Também é possível que sejam solicitados exames como a radiografia óssea, a tomografia computadorizada, o PET Scan e a ressonância magnética. Este exames tem como objetivo verificar se existem alterações nos ossos, como também, se há presença de plasmocitomas.

O paciente com MM costuma demorar a receber tanto o diagnóstico como o tratamento adequado. Conhecendo os sintomas e as opções terapêuticas, você pode acelerar esse processo e aumentar suas chances de ter uma boa qualidade de vida enquanto estiver tratando a doença.
Marcadores laboratoriais no diagnóstico e acompanhamento do Mieloma Múltiplo
Além dos exames específicos utilizados para o diagnóstico do Mieloma Múltiplo (MM), alguns marcadores laboratoriais também são avaliados e têm grande importância no estadiamento e prognóstico da doença.
Embora não sejam exclusivos do mieloma, esses marcadores refletem processos inflamatórios e tumorais que ocorrem no organismo e ajudam a compreender melhor a atividade da doença.
Principais marcadores:
- Beta-2 Microglobulina (β2M): relacionada à carga tumoral e à função renal; níveis elevados indicam pior prognóstico.
- LDH (Lactato Desidrogenase): marcador inespecífico de dano tecidual, podendo refletir alta atividade tumoral.
- VHS (Velocidade de Hemossedimentação): indicador de inflamação sistêmica, frequentemente elevado no mieloma.
- PCR (Proteína C Reativa): marcador inflamatório útil para avaliar a atividade da doença.
- Esses exames, quando analisados em conjunto com os demais resultados laboratoriais e clínicos, contribuem para uma avaliação mais completa do paciente e para a definição do tratamento mais adequado.






