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Correspondente Médico: Saiba quais são os principais tipos de linfomas

Neurocirurgião Fernando Gomes explica doença que acomete cerca de 15 mil brasileiros por ano

Na edição desta terça-feira (6) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes explicou as diferenças entre os linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin. Somados, esses casos de linfoma atingem cerca de 15 mil pessoas no Brasil a cada ano.

Linfoma é um tipo de câncer do sistema linfático. E os linfócitos, que são células dos globos-brancos e nos ajudam a nos defender de infecções, estão mutados nesses casos e se proliferam de forma anômala, provocando assim aumento em tamanho e número dos linfonodos”, define o médico onco-hematologista Breno Gusmão, membro do comitê médico da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia.

“Historicamente, era classificado apenas linfoma de Hodgkin e não-Hodgki devido a presença de uma célula específica que os caracterizava. Hoje, mediante técnica de laboratório. podemos subclassificar em dezenas de subtipos de linfomas”, completou o especialista.

Fernando Gomes explicou que a incidência do linfoma não-Hodgkin é mais comum do que o de Hodgkin. “E o linfoma de Hodgkin acaba acometendo mais homens no final da adolescência e começo da maturidade. Mas também pode aparecer depois dos 60 anos; enquanto o de não-Hodgkin é mais característico depois dos 60 anos”, disse o médico.

Sintomas

O neurocirurgião afirmou que os sintomas podem ser parecidos em ambos os tipos. “O linfoma de Hodgkin pode acometer principalmente gânglios da cadeia cervical, axilar e toráxica, mas ambas doenças acabam sendo difusas. Através de uma biópsia, a identificação de células específicas tumorais ou da alteração de linfócitos pode-se ter uma classificação específica.”

Entre as principais manifestações clínicas, Gomes destacou:

  • Surgimento de caroços no pescoço e outros gânglios do corpo;
  • Sensação de fraqueza;
  • Febre;
  • Suores noturnos.
  • Tratamento

Fernando Gomes explicou que o tratamento de linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin podem ser feitos por radioterapia, quimioterapia, imunoterapia ou terapia celular. “Muitas vezes o transplante da medula óssea também pode configurar como o tratamento a ser escolhido. Isso depende da forma da manifestação e até o estágio em que a doença se encontra.”

 

Fonte: CNN Online (Brasil) – Raphael Florêncio

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