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Quais exames detectam os linfomas não-Hodgkin?
Se o paciente apresentar o aumento dos gânglios (carocinhos), o primeiro exame será físico e o especialista deverá fazer um exame bem minucioso, apalpando as regiões em que os nódulos linfáticos são mais fáceis de detectar, como axilas, pescoço e virilhas. Mas é importante saber que o aumento dos gânglios pode acontecer em locais imperceptíveis, como na região do abdome e tórax.
Assim, é importante também realizar exames de imagem. Mas para confirmar se é linfoma não-Hodgkin, será necessária uma apuração mais precisa. Uma vez encontrado o aumento de gânglio (linfonodomegalia), o médico solicitará a biópsia do linfonodo – o linfonodo será retirado cirurgicamente e encaminhado para análise no laboratório. É este exame que confirma se é ou não um linfoma. Lembrando que a aspiração do linfonodo por meio de agulha não é o procedimento mais adequado, porque o estudo da arquitetura do gânglio removido é extremamente importante para o diagnóstico.
Poderá ser solicitada uma biópsia da medula óssea, quando por meio de uma agulha é removido um pequeno fragmento do osso na região lombar. Dessa maneira será definido se o órgão também foi afetado pela doença.
Exames para diagnosticar Linfoma de Não-Hodgkin
Tomografia computadorizada
O equipamento possui uma mesa na qual o paciente fica deitado para a realização do exame. E é por meio de raio-x, que pequenas fatias de regiões do corpo são avaliadas, o que torna possível identificar se algum linfonodo ou órgão do seu corpo está aumentado.
Ressonância magnética
Este método utiliza ondas eletromagnéticas para a formação das imagens, o que permite uma avaliação dos órgãos internos de uma maneira mais abrangente. Entretanto, este exame não é um procedimento utilizado com tanta frequência como a tomografia computadorizada.
PET SCAN
O que é pet scan?
Pet Scan é um exame que mede variações nos processos bioquímicos, e pode ajudar a mostrar se um gânglio linfático aumentado está “doente” ou se é uma alteração benigna. Este exame também pode identificar se pequenas áreas do corpo contém a doença e até se o linfoma está respondendo ao tratamento. Para realizá-lo, o paciente deve receber uma injeção de glicose ligada a um elemento radioativo, e ao se submeter a uma tomografia computadorizada, os sinais da radiação, emitidos pelo elemento radioativo, poderão determinar qual a região em que a glicose está metabolizada em excesso.