Tudo sobre a Síndrome Mielodisplásica – SMD.
Saiba tudo sobre os exames para diagnosticar a Síndrome Mielodisplásica
Consultoria – Dr. Phillip Scheinberg
Exames para Diagnóstico da Síndrome Mielodisplásica
Quais exames diagnosticam a Síndrome Mielodisplásica?
HEMOGRAMA COMPLETO
O primeiro exame que pode apontar algum problema é o hemograma completo (exame de sangue). Nele, podem ser vistas as baixas taxas dos componentes do sangue – em especial os glóbulos vermelhos – o que já demonstra que algo não está normal no organismo.
MIELOGRAMA
O mielograma é um exame feito a partir da retirada de uma amostra de sangue da medula óssea, por meio de uma agulha, e a biópsia da medula (um pequeno fragmento do osso da bacia é retirado para avaliação) também são importantes para se checar o tamanho e o formato das células, incluindo o percentual de blastos (células imaturas). Caso a doença seja confirmada, estes exames sempre deverão ser feitos, para constatar se a mielodisplasia não evoluiu para a leucemia mieloide aguda.
EXAMES DE CITOGENÉTICA, IMUNOFENOTIPAGEM E IMUNO-HISTOQUÍMICA
O médico pode pedir exames de citogenética, que avaliam os números dos cromossomos dessas células; imunofenotipagem, que pode identificar com maior clareza as células alteradas; FISH (hibridação fluorescente in situ) muito específico, que também pode encontrar anormalidades em cromossomos; e imuno-histoquímica, que avalia de perto as células doentes da medula.
**De todos estes exames, o único que não está disponível no Sistema Único de Saúde é o FISH. Porém, ele pode ser feito com o plano de saúde.
Converse com o médico a respeito dos exames e procure tirar todas as suas dúvidas: como são feitos os procedimentos, se há algum risco, em quanto tempo saberá o resultado e o que mais quiser saber. É muito importante se sentir seguro!
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