Abrale e TJCC marcam presença no 11º Encontro do Fórum DCNTs

O Movimento TJCC e a Abrale participaram do 11º Encontro do Fórum Intersetorial das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), no dia 21 de outubro. Houve uma contextualização do cenário das DCNTs no Brasil e uma análise de potencial de enfrentamento a partir de parcerias por stakeholders de diferentes setores.

Os oito Grupos Temáticos (GTs) sobre Alimentação Saudável, Doenças Cardiovasculares, Diabetes, Obesidade, Oncologia, Prevenção, Doenças Respiratórias e Saúde Mental e Neurológica apresentaram as conclusões e as soluções que identificaram para ajudar a minimizar o avanço das DCNTs no Brasil. Nayara Landim, do Movimento Todos Juntos Contra o Câncer e facilitadora do Grupo Temático de Oncologia apresentou as prioridades da área:

• Urgência da retomada e ampliação do diagnóstico e tratamento do câncer no país para mitigar o represamento de casos durante a pandemia;
• Precificação, aquisição e distribuição de medicamentos;
• Navegação do paciente entre os 3 níveis de atenção.

Um dos desafios levantados pelos GTs é como implementar a educação continuada de profissionais de saúde da APS tanto na prevenção quanto no tratamento das DCNTs de forma eficaz, sem comprometer o trabalho das equipes, que, na maioria das vezes, já estão sobrecarregados.

Foi debatido as DCNTs, seus fatores de risco e o papel do setor público, privado, sociedade civil e intersetorialidade e como avançar nestes temas. Dra. Catherine Moura, da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia que participou desta mesa, instigou os participantes para gerar valor para as pessoas que convivem com CCNTs e a necessidade de incluir e fortalecer a participação da sociedade civil nos espaços existentes para contribuir com o debate de políticas públicas.

Houve um Concurso de Melhores Projetos para Enfrentamento às CCNTs/DCNTs 2022. A Associação Peter Pan, membro do Movimento TJCC, ganhou o 1º lugar com o projeto de curso virtual que está sendo essencial para capacitar os profissionais de saúde a conhecerem sinais e sintomas dos tumores pediátricos, com o propósito de incluírem a possibilidade de câncer já no primeiro contato.

 

 

 

Fonte: Comunicação Advocacy e Políticas Públicas Abrale