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Vamos falar sobre sexo e fertilidade durante o Linfoma
É normal que pacientes com linfoma, ou com outros cânceres, tenham dúvidas sobre como a doença ou os tratamentos pode afetar a vida sexual e a fertilidade. Por isso é importante que você converse com o seu médico e esclareça todas as sua dúvidas. Mas nós temos algumas informações para compartilhar com você, e que podem te ajudar a entender alguns fatores:
Vida Sexual
Ter linfoma Não-Hodgkin, ou realizar o tratamento para cura-lo pode interferir na vida sexual?
Ter linfoma e realizar o tratamento não interfere nem prejudica as relações sexuais. As atividades sexuais podem ser mantidas normalmente, porém, a gravidez deve ser evitada durante o tratamento. E por isso é fundamental o uso da camisinha em todas as relações sexuais.
Esta orientação é dirigida tanto para as mulheres como para os homens que estão sob tratamento, e ambos devem procurar ter parceiro fixo. As mulheres só devem fazer uso de pílulas anticoncepcionais se elas forem prescritas pelo médico. É importante seguir corretamente estas instruções.
No que diz respeito à menstruação, é possível haver algumas alterações no ciclo menstrual. Caso ocorra a amenorreia (falta de menstruação) ou a hipermenorreia (menstruação excessiva), o médico deve ser comunicado. Mesmo na ausência de menstruação, é preciso utilizar método anticoncepcional para evitar gravidez, já que o tratamento pode ser extremamente prejudicial ao bebê.
FERTILIDADE
Os tratamentos para linfoma Não-Hodgkin podem afetar a fertilidade? O que fazer?
Sim, alguns tratamentos podem realmente impossibilitar que homens e mulheres com câncer tenham filhos.
O que fazer?
Homens
Com os avanços na ciência, hoje é possível preservar a fertilidade por meio da criopreservação (ou congelamento) do sêmen, procedimento citado pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) como o que apresenta maior probabilidade de sucesso para os pacientes do sexo masculino.
Mulheres
Hoje, o método mais eficiente para a preservação da fertilidade é a criopreservação, que significa o congelamento dos óvulos e do tecido ovariano, além da transposição ovariana, que é o deslocamento cirúrgico dos ovários para uma área que não receberá radioterapia. Consulte um médico especialista em fertilidade antes do início de tratamento. Converse com o seu médico a respeito.